Antes éramos todos neuróticos, mas agora somos perversos...
O mundo neurótico tem se tornado cada vez mais perverso.
Segundo Sigmund Freud, mais conhecido com o pai da psicanálise, afirma que os indivíduos possuem certa estrutura psíquica, que são: Neurose, Psicose ou Perversa. As pessoas, segundo ele teria como construção psíquica alguma destas e estas estruturas se desenvolveriam no que ele nomeia de Complexo de Édipo.
Mas afinal o que tudo isso quer dizer?
As pessoas nos dias atuais estão tendo cada vez maior dificuldade de empatia, o que seria colocar-se no lugar do outro. Outra questão que vem se tornando cada vez mais emergente, é as pessoas sentirem a falta de algo, ou seja a angústia, saciando assim seus prazeres, sem ao menos se importar com o individuo ao seu lado.
As perversões não são bestialidades nem degenerações no sentido patético dessas palavras. São o desenvolvimento de germes contidos, em sua totalidade, na disposição sexual indiferenciada da criança, e cuja supressão ou redirecionamento para objetivos assexuais mais elevados — sua “sublimação” — destina-se a fornecer a energia para um grande número de nossas realizações culturais (FREUD,1905, p.55-56).
Na perversão vemos que o individuo é incapaz de reconhecer a própria falta; projetando esta no outro, fazendo ceder a suas vontades. Vemos que a perversão também é esta incapacidade de sentir que não está fazendo o que é moralmente correto aos olhos da civilização, ou seja visando assim apenas a realização dos seus desejos individuais, ora em nossa sociedade contemporânea não vemos isso explicitamente?
Nós tapamos nossos olhos, somos pertencentes a uma sociedade que está cada dia mais perversa e incapaz de se colocar no lugar do outro e sentir suas dores. Talvez seja este o momento para podermos refletir sobre essa situação que se alastra nos dias de hoje. Mas a questão é o por que isso está acontecendo? O que está acontecendo com a humanidade. Estamos evoluindo ou regredindo a quando éramos primatas e selvagens?
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