Uma Terapia Alternativa
Controvérsias
sobre a prática de psicoterapias alternativas por psicólogos vêm provocando
inúmeros debates. Estas práticas são criativamente estudadas por meio de
entrevistas com terapeutas e clientes a respeito de suas experiências. As
questões sobre a eficiência e eficácia das terapêuticas convencionais e
alternativas são discutidas, considerando-se os aspectos metodológicos e as
implicações epistemológicas dos estudos.
O número de
pessoas que praticam terapias ditas alternativas e de "centros de terapias
alternativas" é consideravelmente grande, e tende a aumentar, bem como
suas clientelas. Como exemplo destas técnicas pode-se mencionar:
"Cromoterapia", "Florais de Bach", "Terapia de
Regressão a Vidas Passadas" (TRVP), e "Psicologia Transpessoal".
Em Cursos de Psicologia encontram-se muitos estudantes que são admiradores
destas terapias, alguns que já são praticantes e outros que pretendem
dedicar-se a essas atividades. Um indicativo desta tendência é o grande número
de cartazes anunciando cursos, encontros e serviços nos corredores de nossas
universidades, próximo aos cursos de psicologia.
Psicologia Trans-pessoal
A Psicologia
transpessoal é uma abordagem da Psicologia considerada por Abraham Maslow (1908-1970)
como a "Quarta Força da Psicologia", sendo a primeira força a Psicanálise, seguida
da Psicologia
comportamental, e a terceira a Psicologia
humanista. É uma forma de sincretismo teórico, que abarca conteúdos
de muitas escolas psicológicas, como as teorias de Carl G. Jung, Abraham Maslow, Viktor Frankl, Ken Wilber e Stanislav Grof. Surgiu
em 1967 junto com
Movimentos do Potencial Humano e New Age nos EUA, pelo pensamento de Maslow, que dizia que
o ser humano necessitava transcender sua Psique (pessoal),
conectando-se ao Todo, ou a outras realidades mais abrangentes (transpessoais).
A Psicologia
transpessoal tem como objeto o estudo da Consciência e de
seus Estados não ordinários e, neste sentido, congrega vários
Recursos Técnicos como a Hipnose, a Meditação, o Relaxamento,
e (no campo da pesquisa) experiência com alucinógenos (Grof, Huxley), além dos Estados
Místicos de Tradições Espirituais. Vários autores como Ken Wilber, e Stanislav
Grof, propõem Cartografias da Consciência. A Abordagem transpessoal tem atraído
cientistas de diferentes áreas como na Física Goswami e Rocha Filho,
que fazem a conexão entre o conhecimento científico padrão e as observações e
proposições transpessoais. No Brasil o estudo dos estados não ordinários de
consciência encontraram ressonância no Movimento Espírita, sobretudo em obras
de caráter mediúnico, como os livros da série psicológica do espírito Joanna de
Ângelis, psicografadas por Divaldo Franco.
Como vem
acontecendo com relação à Psicologia
analítica, também a Psicologia transpessoal tem construído um
diálogo produtivo com a Física
quântica, especialmente na busca da compreensão dos fenômenos que
ultrapassam o conceito da física clássica e dos próprios princípios energéticos
e temporais e que são estudados em linhas de pesquisa diferenciadas como Física
e Psicologia
PNL - Programação
Neuro-Linguística
A Programação
Neuro-Linguística ou PNL é um nova abordagem surgida nos EUA e muito utilizada
por psicólogos, psicoterapeutas, educadores e consultores em empresas e
indústrias.
Para entendermos melhor “O que é Programação Neuro-Linguística” vamos,
primeiro, dividir e explicar cada um dos nomes.
A Programação vem da idéia de que cada
comportamento do ser humano é governado por um tipo de “programa mental”. Assim
como abrimos o Word ou o Br.Office para escrever um texto ou rodamos o
Photoshop para trabalhar com fotos ou imagens, para cada comportamento temos um
programa interno.
Deste modo, para lembrar de um acontecimento
passado temos um programa, para contar uma história temos outro e assim por
diante.
Neuro relaciona-se
ao neurológico. Uma imagem mental pode provocar arrepios, adrenalina ou choro,
ou seja, desperta no corpo e na neurologia uma dada reação.
Florais de Bach
Bach concluiu que
a doença era consequência de um conflito entre a alma a mente e o corpo.
Este conflito
segundo ele tinha origem em dois erros primordiais – um era a desarmonia entre
a alma e a personalidade; o outro, a crueldade ou a injustiça para com as
outras pessoas. Bach percebeu que o conflito tinha então origem no EGO.
Embora a doença
parecesse cruel para o doente, Bach achava-a benéfica pois ele achava ser
possível purificar devidamente a alma do seu problema, e a partir daí,
aprenderem-se as verdadeiras lições da vida.
Bach sentia
portanto que médicos e doentes deveriam ir buscar em si mesmos a origem da sua
doença. Ele defendia que a medicina moderna trata as consequências do mal
físico, mas não a sua causa. Defendendo sempre que o materialismo era a
causa-raiz da enfermidade, a qual propiciava a manifestação e o desenvolvimento
da doença.
Frustrado com a
medicina e convicto de que esta deveria ser mais natural, devendo manter os
limites da natureza, Eduard Bach, médico inglês que teve muito êxito como
médico bacteriologista, resolveu morar no campo onde descobriu que tinha
sensibilidade para sentir as energias transmitidas pelas plantas através do
toque ou por colocar na boca as gotas de orvalho que repousava sobre elas.
Constatou que
algumas plantas tinham a capacidade de provocar sentimentos negativos ou de
anulá-los.
Entre 1930 e 1934
o Dr. Bach identificou 38 flores silvestres que compõem o sistema floral de
Bach. O Dr. Bach dizia “o medicamento tem que actuar sobre as causas e não
sobre os efeitos, corrigindo o desequilibro emocional no campo energético”.
Agindo no campo
mais subtil da pessoa a terapia floral tem o seu efeito reconhecido em 1976
pela Organização Mundial da Saúde, constituindo-se em grande ajuda para a
humanidade nestes momentos de transição, auxiliando a harmonização dos corpos
(eléctricos, mental e emocional) e facilitando o livre fluxo das energias
superiores da personalidade. Lembrando ainda a vocação preventiva, podemos
afirmar que se os usássemos constantemente, mantendo sempre activa a nossa
busca de autoconhecimento e travando contacto cada vez maior com nosso material
psíquico reprimido, não precisaríamos somatizar, ou seja, adoecer.
Podemos considerar
os florais de Bach como remédios homeopáticos, até certo ponto. As essências
têm o seu preparo segundo o método homeopático: são “Potencializadas na
diluição”; entretanto, surtem efeitos “opostos na acção”. Partindo do princípio
que a homeopatia se baseia nas “leis dos semelhantes” ou seja “o semelhante
cura o semelhante”, por exemplo: no caso de envenenamento por arsénico, seria
prescrito ao paciente arsénico homeopático, a fim de ajudar o organismo a
eliminar o veneno.
O intuito de Bach
com o uso dos florais era de que o ser humano assimilasse conhecimento
suficiente a respeito dos florais para ter a seu alcance um método simples de auto-ajuda,
que fosse útil também a familiares e amigos.
________
REFERÊNCIAS
Psicologia
Trans-pessoal. Disponível em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia_transpessoal. Acessado em 03 de junho
de 2017 às 23h11min.
O que é PNL. Disponível em: https://www.psicologiamsn.com/2011/01/o-que-e-programacao-neuro-linguistica.html.
Acessado em 03 de junho de 2017 às 23h20min.
Florais de Bach. Disponível
em: http://psicologiatranspessoalesejd.blogspot.com.br/2011/06/florais-de-bach.html.
Acessado em 03 de Junho de 2017 às 23h30min.
GOSTOU? COMPARTILHE COM OS SEUS AMIGOS...
Comentários
Postar um comentário